Em workshop sobre “o custo da ineficiência” realizado pelo Departamento de Infraestrutura da Fiesp (Deinfra), na terça-feira (30/8), o presidente da AUDITAR, Paulo Martins, afirmou que as falhas nos projetos básico e executivo contaminam todas as etapas das obras de infraestrutura. “Os maiores escândalos de corrupção estão ligados aos problemas encontrados nas obras, em todos os entes federados”, ressaltou. O debate, mediado pelo diretor do Deinfra, Luís Felipe Valerim Pinheiro, também contou com a participação do presidente da Federação Nacional das Entidades dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil (FENASTC), Amauri Perusso, dos agentes de fiscalização financeira do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Ernesto Hermida e Silvia Gallardo, além do coordenador-chefe e do supervisor de Fiscalização e Controle do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM-SP), Ari Rocha e Antônio Sousa.
Em sua exposição, Paulo Martins lembrou que há quase consenso de que é preciso investir mais em infraestrutura, mas advertiu para a necessidade de aperfeiçoar os modelos de licitação e controle. “Problemas nos projetos geralmente fazem com que seja necessária uma série de aditivos, daí a importância de se ter mais eficiência no planejamento”, observou o presidente. Martins destacou ainda a importância dos tribunais de contas e do trabalho desempenhado pelos auditores no combate à corrupção e no aperfeiçoamento da administração pública.
Fotos: Helcio Nagamine/Fiesp