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Gim defende veto de DilmaO senador Gim Argello (PTB-DF), Vice-líder do governo, diz que veto de Dilma à correção na tabela do IR é 'quase certo'. Gim presidiu a CPMI que aprovou o relatório final ignorando o envolvimento de 'agentes políticos' no esquema do 'petrolão'.Agência Senado
19 de dezembro de 2014 às 11:23
— O veto é quase certo. Podemos até tentar reverter essa tendência, mas o Ministério da Fazenda vai orientar em sentido contrário, já que o momento é muito difícil - avaliou Gim, referindo-se à necessidade do governo de reforçar o caixa. Com o reajuste da tabela, amplia-se a faixa de isenção do imposto de R$ 1.787,77 para R$ 1.903,98. Em consequência, ampliam-se faixas de incidência de 7,5% a a 27,5%, levando a uma diminuição do imposto a pagar. Gim lembrou que o compromisso assumido pelo governo era de um reajuste de 4,5%, objeto de declaração do ministro da Casa Civil, Aloízio Mercadante, na Câmara dos Deputados. Segundo o senador, para restringir o reajuste a esse percentual e elevar a faixa de isenção para R$ 1.868,21, o governo deve baixar uma nova MP ainda em 2014, de modo que a mudança possa valer para a declaração do Imposto de Renda em 2015, respeitando-se assim o princípio constitucional da anualidade: qualquer alteração na legislação tributária tem de ser feita no ano anterior à sua entrada em vigor. — Vamos discutir isso na semana que vem com o governo — informou o vice-líder. Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), um eventual veto de Dilma ao reajuste das tabelas se explicaria pelas dificuldades fiscais do governo: — Sou contra qualquer forma de arrocho, mas entendo que cada centavo é importante neste momento — ponderou o parlamentar. O relator da MP, senador Romero Jucá (PMDB-RR), defende o reajuste por repor perdas causadas ao contribuinte pela inflação, mas disse que essa é uma decisão que tem que ser tomada pela presidente e anunciada pela liderança do governo. — Como relator, acatei a emenda que veio da Câmara. Acho importante o reajuste na tabela do Imposto de Renda. A presidente falou durante a campanha que reajustaria a tabela. Eu acho que é uma decisão que precisa ser tomada e é justa para a sociedade brasileira — disse. A senadora Ana Amélia (PMDB-RS) tem opinião semelhante. A parlamentar disse que a correção da tabela é um anseio da sociedade e uma promessa que será cobrada de Dilma por seus eleitores. Leia mais em: Saiba mais em: http://www.auditar.org.br/web/?h_pg=noticias&bin=read&id=1902 |