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ONS induz 'apagão' no país

No Rio, há falta de luz em alguns bairros, e em SP, cortes afetam o metrô. ONS determina que distribuidoras reduzam fornecimento de energia. Órgãos do Governo Federal não se pronunciam, mas já se fala em racionamento de energia.
Henrique Gomes Batista | O GLOBO
19 de janeiro de 2015 às 16:58

RIO e SÃO PAULO - O Operador Nacional do Sistema (ONS) determinou na tarde desta segunda-feira que distribuidoras reduzam um pouco o fornecimento de carga. A informação foi confirmada por fontes do setor e das operadoras. O movimento provoca falta de luz em Rio, São Paulo e Minas Gerais, além do fechamento de duas estações do metrô da capital paulista.


O objetivo é reduzir a pressão sobre a demanda de energia elétrica, que está elevada neste verão. Ainda não está claro se é algo pontual ou se é um tipo de racionamento. Órgãos oficiais ainda não se posicionaram a respeito. O ONS está tentando preservar o corte de energia em locais com menor impacto social, ou seja, tentará manter o fornecimento para hospitais, escolas e transporte público como metrô e trens. A Light, distribuidora de energia no Rio, informou que a solicitação do ONS diz respeito a um "alívio de carga" necessário, no entanto, a empresa não soube especificar a razão do pedido.

 

A Ampla, distribuidora de energia em Niterói e em parte do interior do Estado do Rio, confirmou, por sua assessoria de imprensa, que a empresa foi obrigada a cortar parte do fornecimento de energia. Neste momento, a Ampla está dimensionando o impacto do corte, mas partes de Niterói e São Gonçalo foram afetadas.


EM SP, FALTA DE ENERGIA AFETA TRANSPORTE

A AES Eletropaulo atribuiu a queda de energia em algumas regiões de São Paulo à determinação do ONS de reduzir em 700 megawatts a distribuição de energia. Esse montante representa 10% do que a empresa distribui na capital e Grande São Paulo (20,1 milhões de pessoas).


Segundo a companhia, o corte foi feito no início da tarde. Após reclamações de interrupções no fornecimento de energia, notificaram o ONS e, às 15h50, foram autorizados a liberar a carga total, ou seja, retornando os 700 megawatts à rede de distribuição. Não há informações sobre o número de bairros e clientes afetados.


A Cemig, responsável pela distribuição de energia em Minas Gerais, também confirmou o pedido de redução do fornecimento de carga. A Copel, do Paraná, confirmou a falta de luz, mas informou que o apagão foi rápido.

O consórcio que administra a Linha 4 do Metrô, a Via Quatro, informou que uma falha elétrica atingiu, pouco após as 14h30, a circulação de trens nas estações Luz e República, que estão paralisadas. O trajeto entre a Paulista e o Butantã não foi afetado. As demais estações da mesma linha (Paulista, Fradique Coutinho, Faria Lima, Pinheiros, e Butantan) operam normalmente.


Entre os bairros atingidos por cortes de energia estão Alphaville, na Grande São Paulo, Itaim, A região da Avenida Faria Lima, Vila Mariana, Jaçanã e Luz.


Segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), as demais linhas da cidade estão operando normalmente. A Linha Amarela 4 é a única concedida à iniciativa privada.



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