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Adams quer 'reputacionar' empreiteiras

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse ontem os 'acordos de leniência' permitirão 'destravar' a concessão de novos créditos em bancos públicos às empreiteiras, pois, uma vez assinados, ocorreria o 'resgate reputacional da empresa'.
Diana Brito e Pedro Soares | FOLHA DE SÃO PAULO
06 de março de 2015 às 09:24
O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse nesta quinta (5) que o modelo em estudo para acordos de leniência pode destravar as restrições de crédito às empreiteiras da Operação Lava Jato. No Rio, ele afirmou que, uma vez que o processo é aprovado por todos os órgãos, inclusive pelo Tribunal de Contas da União, acontece um "resgate reputacional da empresa". 

 
"O resgate reputacional permite que a empresa possa manter suas atividades. E isso também repercute no crédito positivamente. Minha conversa com o presidente Luciano [Coutinho, do BNDES] tem a ver com um parecer que já emiti no passado sobre a questão da continuidade de empréstimos com essas [empreiteiras] e grupos econômicos", disse. 

 
Adams fez referência a parecer da Procuradoria-Geral do Banco Central, subordinada à AGU. O documento diz que bancos públicos e privados podem continuar a oferecer empréstimos às empresas envolvidas.


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