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Auditar mobiliza os servidores e repudia as recentes declarações do ministro Paulo Guedes

Auditar
08 de fevereiro de 2020 às 11:15

A União dos Auditores Federais de Controle Externo (Auditar) repudia as recentes declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que comparou o servidor público a “parasitas”, ao defender a reforma Administrativa.


É necessário mostrar os absurdos e falàcias publicados por autoridades no intuito de denegrir a imagem e a honra dos servidores públicos, os quais são responsáveis por mover a máquina do Estado para fiscalizar os recursos públicos e garantir o bem-estar e proteção social da sociedade.


A declaração pejorativa feita pelo ministro demonstra a intenção obscura por trás da intenção de fragilizar o serviço público e gerar a desmotivação de todo o quadro funcional.


Na visão do presidente da Auditar, Wederson Moreira, "Temos no serviço público um quadro técnico efetivo altamente qualificado. São pessoas que se especializaram, dedicaram suas vidas aos estudos, e abriram mão de estar na iniciativa privada para contribuir com o serviço público no combate à corrupção e na garantia do bem-estar social para todos os brasileiros”.



“Com esse tipo de declaração, Guedes apenas joga a sociedade contra os servidores e contra o Estado, gerando desprezo e preconceito contra o funcionalismo, sem sequer colocar um debate produtivo no que se pode melhorar na prestação do serviço e quiçá uma proposta concreta de trabalho em prol da sociedade", completou.


A diretoria da Auditar ainda avalia que a postura do ministro Paulo Guedes demonstra um profundo desconhecimento do quadro público, que está cada vez mais se qualificando e especializando para atender mais e melhor a população brasileira.


“Ao invés de difamar os servidores públicos, o governo deveria investir em estrutura física, tecnológica e na capacitação dos servidores, para que assim possamos atender com mais presteza e qualidade a sociedade. As auditorias do TCU mostram as péssimas estruturas de trabalho dos órgãos e entidades do Executivo, a exemplo do INSS que está na pasta do ministro. É bom lembrar que a decisão de investimento e de diretrizes a seguir são definidas pelos ministros de cada pasta e não pelos servidores", finalizou o presidente da Auditar.


A Auditar convida, de antemão, todos à mobilização.

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