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Dia 2 de abril - Dia Mundial de Conscientização do Autismo

É um transtorno do desenvolvimento neurológico, que não apresenta cura, mas pode ter seus sintomas suavizados com um acompanhamento adequado e precoce do paciente
Comunicação Auditar
02 de abril de 2020 às 08:39

 

 

Nesta quinta-feira (2/4) é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo e o início do Abril Azul — mês de luta pelos que vivem com o transtorno. A Auditar não poderia deixar de lembrar dessa data onde visa apoiar o esforço pela causa e as barreiras enfrentadas por pacientes e familiares que ainda são grandes.

 

A data é voltada para a conscientização da sociedade sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). É um transtorno que se caracteriza, entre outras manifestações, por dificuldade de interação social e presença de comportamentos repetitivos. Apresenta diferentes graus, classificados de leve à grave.

 

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 38,5 milhões de crianças de 0 a 13 anos com o transtorno. Cerca de 241 mil seriam autistas, porém a estimativa, contudo, é que o número seja ainda maior. Estudiosos acreditam que esse número pode chegar a 2 milhões de brasileiros.

 

Ainda de acordo com dados levantados, tem-se observado um aumento de casos no mundo, o que pode ser explicado pelo aumento da conscientização sobre o tema e uma maior busca pelo diagnóstico.

 

O que é TEA?

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do desenvolvimento neurológico, que não apresenta cura, mas pode ter seus sintomas suavizados com um acompanhamento adequado e precoce do paciente. Apesar de não haver uma causa bem estabelecida, acredita-se que fatores ambientais e genéticos podem estar envolvidos.

 

Este ano, foi sancionada a Lei nº 13.977, que institui a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). A lei ficou conhecida como Lei Romeo Mion, em homenagem ao filho do apresentador Marcos Mion, que possui o TEA.

 

Com essa iniciativa, a pessoa com TEA terá direito a uma carteira de identificação, que, segundo o texto da lei, terá como objetivo “garantir atenção integral, pronto atendimento e prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social” para esse público. Para identificar a prioridade à pessoa com TEA, os estabelecimentos poderão utilizar como símbolo a fita quebra-cabeças.

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