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Publicado em 25 de fevereiro 2015 as 16:38
AUDITAR: 'Respeito ao povo brasileiro' Nota aprovada pela Diretoria da AUDITAR.


A AUDITAR – União dos Auditores Federais de Controle Externo, entidade associativa que congrega os Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU), fundada em 30/9/1987, manifesta-se publicamente a respeito dos fatos que vêm sendo revelados à opinião pública em decorrência das investigações efetuadas no âmbito da “Operação Lava Jato”.


- “Todo o poder emana do povo”, conforme proclama a Constituição. Assim, o povo tem o direito de saber todos os fatos que colocam sob suspeita aqueles a quem confiou o voto. Mais que a descrição opaca de práticas que escandalizam a opinião pública, o povo tem o direito de saber quem são os “agentes políticos” envolvidos nos atos de corrupção que dilapidam os cofres públicos.


- A AUDITAR, entidade apartidária e sem fins lucrativos, vê com grave preocupação a simples possibilidade de a relação de “agentes políticos” envolvidos no esquema criminoso, em posse da Procuradoria Geral da República, possa ser sonegada ao conhecimento da população e, posteriormente, virem a ser processados judicialmente sob injustificável sigilo.


- Além de ferir o princípio da publicidade, sob o qual devem ser praticados os atos públicos, a não revelação dos “agentes políticos” serve aos propósitos liberticidas daqueles que almejam o descrédito das instituições republicanas e do sistema democrático representativo, sem os quais viceja a tirania.


- A AUDITAR deplora a inserção na Lei da novidade dos “acordos de leniência”, denominação que por si já ofende a consciência cívica, e propõe que o Congresso considere sua revogação, pois os Auditores do TCU não transigem diante da malversação de recursos públicos.


- Fiéis ao compromisso histórico da classe com a população, expresso por sua entidade representativa, os Auditores Federais de Controle Externo reafirmam que a corrupção causa repulsa e merece resposta rigorosa, e não afagos lenientes.


- Vemos com preocupação iniciativas que, em lugar de impedir, podem servir de estímulo à celebração de “acordos de leniência” a toda pressa, com potencial prejuízo às investigações em andamento no âmbito da “Operação Lava Jato”, no TCU e na CPI da Petrobras que se inicia.


- A AUDITAR repele qualquer iniciativa que possa tolher o exercício da fiscalização a cargo do Tribunal de Contas da União.


- Avaliamos que o estado de ânimo da população, em face da continuidade da ação criminosa a par da impunidade dos responsáveis, aproxima-se do esgotamento do limite de paciência, o que exige resposta vigorosa das autoridades e instituições do país: respeito ao povo brasileiro!


- A justificada indignação popular, quando expressa de forma ordeira e pacífica, sempre terá o apoio da União dos Auditores Federais de Controle Externo, e os direitos de livre expressão e livre manifestação devem ser garantidos pelas autoridades contra quaisquer tentativas de intimidação e violência.


- Em face do grave momento que atravessa a Nação, a AUDITAR considera legítimas manifestações nas ruas e nas praças do Brasil pelo fim da impunidade, onde estarão levantadas, mais uma vez, nossas bandeiras históricas do combate à corrupção.

 

RESPEITO AO POVO BRASILEIRO!

 

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