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Levy acena com tarifaço

'Realinhamento de preços administrados' é prioridade para solidez do Tesouro, afirmou o novo Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que tomou posse no cargo hoje. Anúncio de Jorge Rachid para comandar a Receita Federal causa surpresa.
Agência Estado
05 de janeiro de 2015 às 17:01

Brasília, 05/01/2015 - Uma das prioridades da próxima equipe econômica, de acordo com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é o realinhamento entre preços relativos e administrados. Isso será importante, de acordo com ele, para ampliar a solidez do Tesouro Nacional e manter o permanente reconhecimento internacional da qualidade e do valor da dívida pública. “Temos que agir com energia aí”, disse ele, considerando que as ações do governo muitas vezes balizam as escolhas do consumidor. “Que não haja dúvida de que a Fazenda está preparada para apoiar o bom desenvolvimento da economia”, afirmou.



De acordo com ele, não podem se enganar os agentes do governo que busquem guarida no “manto do Tesouro”. Essa é uma atitude que não se espera para o próximo governo, pois seria, segundo Levy, uma ilusão que apenas frustraria a economia, cujos fundamentos são saudáveis. “Em quatro anos, nossa economia se transformará”, prometeu, dizendo que apresentará medidas na área de oferta, com aumento da poupança. Será importante também, segundo Levy, o aumento da confiança com vistas a preparar o terreno para o crescimento da economia e do emprego.



O novo ministro citou também Fábio Barbosa, que foi secretário do Tesouro, como um exemplo. (Célia Froufe, Renata Veríssimo e Adriana Fernandes - celia.froufe@estadao.com; re.verissimo@estadao.com e adriana.fernandes@estadao.com).


Brasília, 01/01/2015 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, surpreendeu e recolocou Jorge Rachid na Receita Federal. Rachid comandou o Fisco no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas foi exonerado, em 2008, pelo ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega. Mantega o via como um remanescente da equipe tucana do ex-ministro Pedro Malan e logo que pode o substituiu. Durante a gestão Malan, Rachid foi secretário-adjunto no time de Everado Maciel. A demissão de Rachid por Mantega abriu caminho para a maior crise da história da Receita, com a escolha de Lina Maria Vieira para substituí-lo. (Adriana Fernandes, Renata Verissimo e Célia Froufe - ariana.fernandes@estadao.com, re.verissimo@estadao.com e celia.froufe@estadao.com).

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