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Lavavam dinheiro em bancos do Panamá

Bancos do Panamá aparecem nas investigações da Lava-Jato após depoimento de ex-diretor da Petrobras. Pedro Barusco entregou documentos de depósitos da offshore Constructora Internacional Del Sur, com sede naquele país.
O GLOBO
18 de abril de 2015 às 10:53

RIO - Os primeiros indícios da utilização de bancos do Panamá para lavar dinheiro desviado da Petrobras apareceram quando o ex-gerente de Serviços da estatal Pedro Barusco entregou aos investigadores documentos de depósitos da offshore Constructora Internacional Del Sur, com sede naquele país.

 

 

A empresa, segundo o delator, era usada pela Odebrecht para pagar propina no esquema instalado na Petrobras. A empreiteira nega. Logo, em seguida, em novo depoimento, o doleiro Alberto Youssef confessou ter recebido propina da construtora através da offshore panamenha.


Ainda de acordo com as investigações, o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque também usou bancos do Panamá para lavar parte dos R$ 70 milhões achados em seu nome em bancos de Mônaco e bloqueados pela Justiça.


Outro investigado na Lava-jato, o ex-ministro José Dirceu também movimentou dinheiro no paraíso fiscal. A JD Assessoria abriu uma filial no Panamá em abril de 2008. Dirceu nega participação no esquema.


Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, se apresentou no início da tarde desta sexta-feira, por volta das 14h, à Superintendência da PF em Curitiba. Ela estava no Panamá quando sua prisão preventiva foi decretada na quarta-feira, na 12ª etapa da Operação Lava-Jato. As informações foram confirmadas ao GLOBO pelo advogado dela, Cláudio Pimentel.



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