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Ato em defesa dos Auditores Federais de Controle ExternoSindilegis, Auditar e diversas entidades participaram do eventoAuditar
09 de julho de 2013 às 12:20
A Auditar participou do ato conjunto das entidades em defesa das prerrogativas dos Auditores do Tribunal de Contas da União.
O presidente da Auditar, Leonel Munhoz, reforçou a necessidade de agir coletivamente nos momentos em que o Tribunal e seus servidores tem sido constatemente atacados por aqueles que defendem interesses estranhos às necessidades da sociedade brasileira: "É esta a resposta do Senador Collor ao clamor da população que vai às ruas exigir melhor aplicação ao dinheiro público e combate à corrupção?" questionou.
O presidente alertou ainda, sobre a pesquisa realizada pela Transparência Internacional que mediu a percepção do cidadão brasileiro sobre os Políticos e o Congresso Nacional, onde constatou-se que 81% da população brasileira não confia nos partidos políticos e alia a imagem dos políticos à corrupção.
Leonel enfatizou que a participação do Auditor na defesa de suas prerrogativas profissionais é uma tarefa que não pode ser terceirizada ou fiar-se em palavras vazias:" Precisamos de ações concretas e a Auditar, que mantém-se em estado de mobilização, estará acompanhando todas as ações relacionadas ao tema, especialmente no Congresso Nacional".
Campanha na rua O presidente da Auditar informou a todos os presentes que uma campanha, realizada em parceria com o Sindilegis, foi iniciada nesta manhã, com o objetivo de alertar e mobilizar a opinião pública sobre as ameaças às prerrogativas constitucionais do Auditor Federal de Controle Externo e do Tribunal de Contas da União. A campanha está sendo veiculada nas rádios CBN e BandNews.
Confira a mensagem da Auditar e Sindilegis nas rádios
História São duas as proposições sugeridas por Collor. A primeira é um projeto de lei que retira do TCU o poder de decisão para determinar medidas cautelares, em especial, no que se refere à execução de contratos administrativos nos quais haja indícios de pagamentos indevidos e superfaturamento. Atualmente, o TCU pode determinar que as correções necessárias sejam feitas e, até mesmo, determinar a suspensão dos pagamentos para impedir danos ao erário. Caso aprovada a mudança, há o risco de tornar completamente inócuo esse instrumento legal, utilizado para o controle da regularidade dos gastos públicos.
Não satisfeito, o Senador Fernando Collor pretende, com a inserção de dois parágrafos no projeto da LDO do próximo exercício, que deverá ser votada até o dia 17 de julho, constranger os Auditores do TCU com ameaças de responsabilização civil, administrativa e penal. Tais punições seriam aplicadas por alegados prejuízos decorrentes da eventual suspensão de contratos firmados com empreiteiras para execução de obras públicas. Assim, apenas por exercerem a atividade fiscalizatória, os Auditores estarão submetidos à ameaça permanente de serem obrigados a pagar indenizações e ficar sob risco constante de prisão. |